12.7.07
Any's Diary
Estou tão apoquentada. Nunca podemos dizer que estamos bem, isso é que é uma grande verdade. Querido Diário, nem estou em mim. Não te assustes, mas desconfio que não me vão deixar ir à festa de Verão da empresa. Depois do gosto e dedicação com que andei a costurar os guardanapos para a festa. Eu penso que não é justo. Mas eu conto-te. Esta semana tenho andado completamente atazanada da minha cabeça. Acordo cedíssimo, mas não consigo ir trabalhar. São uns afrontamentos, uns suores, uns calores por mim acima...acho até que estou asmática. E por isso não tenho trabalhado de manhã. Hoje fui ter com o director-geral, que como sabes, tem uma inclinação para o meu lado. Farto de não me ver no trabalho da parte da manhã (eu ainda acho que são saudades), ralhou e gritou durante uma hora. Fiquei para morrer, mas, demonstrando ser um bom homem, chamou-me depois de novo para me dar um perfume. Fiquei emocionada e até chorei. Fui logo pôr umas gotinhas atrás das orelhas para agradar ao director. Não é que ele agora diz que não me deixa ir à festa porque diz que ando a gastar material do escritório. Parece que o perfume afinal era uma recarga para o ambientador da casa de banho. Ainda por cima a festa era em Monsanto. Um piquenique ao pé daquelas boas operárias, ouvi dizer ao director. E eu não vou. Estou triste.
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3 comentários:
não te apoquentes, querida any. põe o líquido do ambientador da casa de banho numa garrafa de whisky e oferece-lhe, dizendo-lhe que esperas que assim possam fazer as pazes.
ele vale ao menos uma queca? Se valer avança com aquela saia que eu era para levar ao Lux. Ele não vai resistir. Depois de uma boa sessão de sexo em cima da secretária, vais ser a funcionária do mês.
Fofinha. Não desesperes. Eu continuo a tentar arranjar alguém que se faça explodir aqui. Neste local onde trabalho.
aqui temos uma máquina nova de dar água em copos de plástico...
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