Ontem troquei o retrato social do António Barreto por um outro do Daniel Blaufuks, uma espécie de 'verdade inconveniente' à portuguesa que, surpreendentemente, achei muito interessante. O espaço chama-se Bacalhoeiros e tem coisas diferentes todos os dias. O programa incluía um delicioso jantar de vegetais indianos com paparis e arroz (tudo 3 euros e meio) que tenho a certeza que Razorblade, Remiguel e, em particular, Any the One, teriam adorado e chorado por mais.
5 comentários:
estive para ir, mas esqueci-me. teria adorado particularmente para ver o filme/documentário do blaufuks. depois de ter lido uma entrevista dele ao público, aquando da estreia do filme, passei a achar que o cérebro dele era um pouco mais pequeno que o de uma galinha. gostei especialmente do espanto dele com as piscinas empinadas à beira da estrada, uma visão que para quem nunca saiu do país só existe cá. como dizia um crítico, é como quem viaja sem na verdade sair do mesmo sítio.
razorblade, uma boa para a tua colecção de insultos meus: a pessoa de quem eu mais me lembrei ao ver o filme foste tu.
depende o motivo por que te lembraste de mim :) poderá ser um insulto ou o contrário.
eu até tinha alguma simpatia pelo fulano, mas aquela entrevista é inultrapassável. o gajo tem aquele provincianismo típico dos países pequenos em que o defeito nacional é uma virtude noutro lado qualquer.
o jantar acho boa ideia. Barato e saudável. O Blaufuks é tanga. o homem repete o texto do site do prémio ad nauseum. O ar de Walesa, tem piada mas é curto. O Austerlitz do Sebald está para Thomas Bernhard tal como o Saramago para um escritor, qualquer desde que não seja o Antunes. Ora Blaufuks dá o livro do Sebald como a base do seu olhar. Ó Pod deixa-te de tretas que tu és melhor que ele, ou do que do tal Barreto outro da tanga se vires com atenção.
J. Manuel
pois...do filme está tudo dito...aparentemente, quanto ao jantar...na próxima terça espero comparecer.
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