Não tenho nada para dizer

Não tenho nada para dizer e este post está aqui para dizer que não tenho nada para dizer. Já sei que ainda não encontraram a criança inglesa que desapareceu no Algarve, que os mais afoitos a dramas alheios já chamam pelo nome próprio (e o da família, provavelmente), sei também que a Helena Roseta saiu do PS e que se vai candidatar à Câmara de Lisboa e que o PS acha muito bem, mas acha que arranja uma pessoa qualquer para queimar nesta eleição para dois anos (há de certeza um chato que o partido quer deslocar para a lista dos nunca-mais-elegíveis-para-cargos-públicos-de-relevo) e que o Manuel Alegre acha que o partido está doente e arrogante (olha que belo candidato a chato). Ouvi também dizer o Papa, que está de visita ao Brasil, um dos países mais crentes do planeta, declarou, entre uma mordidela num pão de queijo e um gole numa cachaçinha, que a acção legislativa favorável ao aborto não é compatível com a participação na eucaristia. Tal como eu dizia, não há novidades.