Louise Bourgeois - MapplethorpeO Fim.
O Centro de Exposições do Centro Cultural de Belém esteve este Domingo pela última vez aberto ao público. A partir de Julho próximo vai albergar, apenas, a Colecção Berardo. Acabaram-se as exposições internacionais. Imagino que World Press Photo e outros acontecimentos de relevante importância deixarão de passar por cá. A partir de agora apenas poderemos ali ver o que o Berardo conseguir comprar e a arte que os seus cães de fila acharem que vale a pena ser comprada.
É certo que a Colecção Berardo é uma das mais importantes do século XX. Mas será correcto albergá-la no CCB e castigar o fiel público do Centro de Exposições? Não me conformo. Nunca mais teremos um evento magnífico como o foi a exposição de Gilbert and George. Foi ali que vi exposições de grandes fotógrafos intenacionais, de grandes arquitectos, pintores, performers, conceptualistas, escultores e de outros grandes artistas. Foi, também, ali que descobri o meu gosto pela arte.
Estou mesmo muito fodido com esta merda toda. É como se, de repente, o santana lopes voltasse a chefe do governo. A tristeza invade-me.
6 comentários:
come um kit kat pa
adorei os labels para este post :-D
O problema é que pelo andar da carruagem, daqui a pouco até o Kit Kat nos tiram
Caro Foresta, lá que tenha medo que lhe gamem os kitkats percebo. Agora que diga bem da treta da colecção Berardo, invendável pelo preço facial, tal como o plantel do Bemfica ou do Sporting, e que apenas existe por negociatas com a vaca da ministra, francamente, gabo-lhe a estulticia. Aquilo era materialzinho arrebanhado para Sintra ou outra IC19, quase Laranjeiro, e para a outra vaca da Edite. Não se acautele e ainda dá em socialista, josé manuel
eu não vejo qual é o problema. há muito sítio em lisboa para montar as outras exposições. de qualquer maneira, o ccb sempre pareceu uma moda lisboa de pessoas portadora de intelectualidade, independentemente da treta de exposição que lá fizessem.
também não percebo por que não colocaram a chafarica do berardo no pavilhão de portugal. aquilo só tem servido, ao que sei, para fazer umas festas da discoteca capital... o que é muito pior do que estar fechado.
também me parece que a colecção podia ter ido para o pav de Portugal ou para outro sítio qualquer, mas não para ali.
Pelo CCB já passaram exposições muito importantes. Frequentadas por intelectuais ou não, em meu entender, deviam continuar a acontecer.
Porque agora que espaço/s existe/m para albergar tais exposições?
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