Não, não é essa. Vinha era partilhar convosco que Puta era também o nome de uma das Di Indigetes - deuses indígenas - um grupo de deuses, deusas e espíritos romanos que não haviam sido adoptados de outras mitologias
(tudo roubadinho da wikipedia), responsável pela poda de videiras e outros arbustos, sendo, por isso, especialmente evocada na manutenção das vinhas. Assim, quando chamarem Puta a alguém, poderã sempre acrescentar "És uma Puta, mas refiro-me à deusa". É muito mais elegante. Ou "és a minha deusa, puta".
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4 comentários:
Aliás, a palavra está também relacionada (infelizmente não tenho bibliografia) com as antigas mulheres gregas que, ainda jovens, passavam vários anos ao serviço da Deusa Afrodite (deusa grega do amor). Os vários homens e mulheres da cidade, e mesmo aqueles/as que se encontravam de visita à cidade, quando queriam estar próximo da divindade só tinham que ir até ao templo e fazer sexo com as representantes dela na terra. Curiosamente elas nunca ficavam grávidas.
Passados uns anos, abandonavam o templo, casavam e tinham uma vida perfeitamente normal.
Claro que a primeira foda era especial. As virgens eram oferecidas a alguém importante (que se tenha destacado na guerra, na política ou na filosofia) ou a alguém que pagasse bem à divindade.
pode estar esta prática na génese das "putas"?
Veio depois a igreja católica e acabou com todo esse forrobodó.
Agora as coisas são assim: desde Adão e Eva, muito antes dessas desavergonhadas deusas, é tudo pecado e por isso todos os descendentes desses dois (os do pecado original), todos excepto a Santíssima Virgem Maria, viemos ao mundo com o pecado original na alma.
Moral da história: as Deusas antigamente eram muito mais divertidas.
Que bonita é a educação. adorável dissertação, mr. floresta! "Claro que a primeira foda era especial" é já um dito a não olvidar.
Está muito boa a dissertação sim senhor. Agora podemos usar e abusar da palavra sem sermos mal interpretados. Afinal de contas, era uma deusa...
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